Sobre
Devo iniciar esse texto admitindo que o seu parto foi demorado. Daqueles que você encara a folha em branco por eternos e dolorosos minutos. Escreve uma frase, apaga, rescreve outra, apaga e começa do zero novamente. Falar sobre você mesmo não deveria ser fácil? Afinal, quem mais lhe conhece tão bem além de você? Tarefa difícil e desafiadora. Mas, para quem gosta de desafios, torna-se, quem sabe, um parque de diversões.
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E, esse pode ser o primeiro dado sobre mim. A, quase, jornalista é apaixonada por desafios. Acredito que servem, muitas vezes, como uma forma de combustível para provocar aquela inquietação – essência do jornalismo. Atualmente, estou cursando o sétimo semestre e estendendo ao máximo um pé para já tocar o quarto e último ano da faculdade. Ao longo desses anos, as vivências se acumularam e somam com as diversas experiências na comunicação.
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Gosto de experimentar um pouco de tudo. Assim, tenho a chance de conhecer e entender mais sobre cada área. Na faculdade, encontrei essa oportunidade. Foram semestres caminhando e produzindo entre fotografia, audiovisual, escrita e experimentações sonoras. Engraçado e, também, curioso como entramos na universidade de uma maneira e saímos diferentes. Não somente no âmbito profissional e acadêmico, mas, principalmente, no que diz respeito aos nossos pensamentos e visões. Isso é extremamente positivo, uma vez que nos faça crescer. Se entramos num local e saímos iguais, é necessário refazer a trajetória. Não foi possível absorver nada e, então, falhamos.
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Há sempre algo novo a ser descoberto, relatado e percebido. Há novo até mesmo no velho, só é necessário enxergar. Jamais aceitar a famosa e temida vista cansada, como nomeia Otto Lara Resende. Falando em escritor, devo assumir o meu lado devorador de livros. A mágica de folhar página por página enquanto a sua cabeça cria cenários e personagens me encanta. A imaginação e a criatividade são afloradas, fator essencial para mantermos o jornalismo vivo dentro de nós.
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...Caminando. O nome do blog já entrega uma outra paixão. Andar por aí com olhos atentos. Ultimamente, com a correria do dia a dia, isso se torna uma prática cada vez mais rara. Por esse motivo, ela pode entrar, até mesmo, como uma atividade favorita. ¡Caminar es la forma más intensa de aprender!
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Ao pensar sobre um desejo que eu gostaria de ver realizado, a cabeça voa para longe. A vontade de responder sobre os sonhos mais inimagináveis é grande. Porém, como estou vivendo nesse clima de final de curso, vulgo TCC, vou colocar os pés no chão. Assim, respondo que o meu desejo é finalizar a graduação satisfeita e orgulhosa dos resultados colhidos durante esses quatro anos. Fechando, com chave de ouro, numa imersão no mundo dos correspondentes internacionais e aproveitando, ao máximo, toda a experiência que o programa fornecerá.
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Fale comigo:
Marcela Silva Teixeira
22 anos
Florianópolis, SC