Uma das 70 ocupações do centro de São Paulo, na rua Cesário Motta Júnior, é quase integralmente formada por imigrantes africanos e haitianos. Na porta, o angolano Alexandre Kikos, de 38 anos, conta à BBC Brasil por que resolveu morar no local.
"Eu pagava R$ 750 por uma casa em Itaquera. Era um preço muito alto, ainda mais depois que perdi o emprego", diz ele, que trabalhava como auxiliar em uma empresa de transportes. Desempregado, Kikos hoje atua como porteiro da ocupação. Ele interrompe a entrevista para mandar uma mensagem para sua mulher:
"Ela ficou em Angola, junto com minhas duas filhas. Eu mandava dinheiro para elas, mas hoje não consigo mais", diz.
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